TEMA

Referência internacional em imunizações, o Brasil enfrenta desde 2016 o desafio de recuperar as altas coberturas vacinais. A queda da adesão foi diretamente responsável pela perda do certificado de eliminação do sarampo, fez o país ser classificado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como de altíssimo risco para o retorno da poliomielite e pode favorecer surtos de doença hoje controladas.

Uma das principais causas do retrocesso é a hesitação vacinal, fenômeno definido como o atraso ou a recusa em receber as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços de saúde. Diversos fatores podem levar um indivíduo a se tornar hesitante: a falta de percepção do risco das doenças, dúvidas sobre a eficácia e a segurança das vacinas, dificuldades de acesso, o contexto socioeconômico, entre outros.

A desinformação é um capítulo à parte. Mentiras e boatos sobre vacinação não são novidade, mas a pandemia de covid-19 amplificou a atuação de grupos antivacinistas, dedicados a disseminar, especialmente pelas redes sociais, discursos elaborados para despertar o medo de vacinas na população. É importante ressaltar que, apesar de as vacinas covid-19 terem sido o foco nos últimos anos, a produção de fake news se estende às mais diversas vacinas.

Diante do cenário, disponibilizar conhecimento é fundamental. É neste contexto em que os jornalistas — acostumados a pesquisar, entrevistar e apresentar de forma ética e em linguagem acessível o conteúdo da apuração —, estão inseridos. Gostaríamos da ajuda de vocês para conscientizar os brasileiros sobre a hesitação vacinal, os riscos que ela pode representar e debater estratégias para enfrentá-la.

Topam o desafio?

TEMA

Referência internacional em imunizações, o Brasil enfrenta desde 2016 o desafio de recuperar as altas coberturas vacinais. A queda da adesão foi diretamente responsável pela perda do certificado de eliminação do sarampo, fez o país ser classificado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como de altíssimo risco para o retorno da poliomielite e pode favorecer surtos de doença hoje controladas.

Uma das principais causas do retrocesso é a hesitação vacinal, fenômeno definido como o atraso ou a recusa em receber as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços de saúde. Diversos fatores podem levar um indivíduo a se tornar hesitante: a falta de percepção do risco das doenças, dúvidas sobre a eficácia e a segurança das vacinas, dificuldades de acesso, o contexto socioeconômico, entre outros.

A desinformação é um capítulo à parte. Mentiras e boatos sobre vacinação não são novidade, mas a pandemia de covid-19 amplificou a atuação de grupos antivacinistas, dedicados a disseminar, especialmente pelas redes sociais, discursos elaborados para despertar o medo de vacinas na população. É importante ressaltar que, apesar de as vacinas covid-19 terem sido o foco nos últimos anos, a produção de fake news se estende às mais diversas vacinas.

Diante do cenário, disponibilizar conhecimento é fundamental. É neste contexto em que os jornalistas — acostumados a pesquisar, entrevistar e apresentar de forma ética e em linguagem acessível o conteúdo da apuração —, estão inseridos. Gostaríamos da ajuda de vocês para conscientizar os brasileiros sobre a hesitação vacinal, os riscos que ela pode representar e debater estratégias para enfrentá-la.

Topam o desafio?

APOIO:

APOIO: